Diário do Brasil: A Petrobras nunca foi santa

Ricardo Semler, o empresário que “virou a própria mesa”, conta nesta quinta (21), na Folha de S. Paulo, que sua empresa tentou, desde os anos 1970, mas nunca conseguiu fazer negócios com a Petrobras de forma transparente, ou seja, sem intermediários e sem propina. E por isso não fez nenhum negócio com ela.

O maior símbolo dessa época chama-se Shigeaki Ueki, ministro das Minas e Energia e presidente da Petrobrás na ditadura Geisel, que ficou rico e mora no Texas. Se a confissão de certa forma livra a cara dos empresários, funcionários e políticos que vemos desfilar diariamente nos jornais – “pô, a gente só estava fazendo o que sempre se fez” –, de outro mostra como a corrupção na maior empresa do País é endêmica, firmemente instalada em seus quadros de cúpula há mais de 50 anos.

Deve ser espantoso e provavelmente incalculável o prejuízo que teve nesse período. Quantas Petrobrás a Petrobrás já perdeu para a corrupção?
 


Comentários

Uma resposta para “Diário do Brasil: A Petrobras nunca foi santa”

  1. Concordo, por isso que temos que privatizar esta empresa. A Vale ganhou muito com a privatização. E por último, não devemos esquecer que a empresa é uma estatal, quem tem o controle é o governo da presidente Dilma. Então o que esta acontecendo é de responsabilidade da presidência. Se nos outros mandatos imperou a impunidade, no dela não deve imperar. Ela deve ser ouvida e investigada, o povo brasileiro tem que ter uma conclusão deste caso. Não devemos esquecer que é “O MAIOR CASO DE CORRUPÇÃO DA NOSSA HISTÓRIA”. Se for comprovado que a presidente sabia ou comandou este “golpe”, imediatamente tem que ser iniciado o seu impeachment.

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