Em meio à polêmica das biografias, um mistério é alvo de comentários no mercado editorial. Há mais de um mês, uma das maiores editoras do país enviou, a pedido de um autor, convidado por diretor de sua empresa, minuta de contrato do livro de memórias do ex-rei da soja Olacyr de Moraes. Embora a principal condição do milionário tenha sido atendida – o pagamento do ghost-writer ficaria na conta da editora e não do biografado – a editora não obteve resposta até hoje. A novela começou há um ano, quando, pela primeira vez, o supracitado diretor da mineradora de Olacyr convocou o autor para a missão. No meio do caminho surgiram duas assessoras de imagem do empresário – jovens, lindas e atraentes. E o projeto desmoronou. Em setembro passado, o diretor voltou a procurar o autor. Seja como for, o tempo joga a favor: aos 82 anos, Olacyr está a mil. Passa todas as tardes em sua casa, onde tem mais o que fazer do que no escritório do Condomínio São Luis – embora tanto lá como em sua casa o assunto predileto seja “minas”.
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