Fabricante de urnas eletrônicas para o Brasil é multada por subornar

Circula – nas páginas anti-petistas do facebook – a informação de que a Diebold, uma das fornecedoras de urnas eletrônicas para eleições brasileiras, acaba de ser multada em U$50 milhões nos Estados Unidos por prática de suborno: entre 2005 e 2010.

Os funcionários da empresa – uma gigante com 16 mil funcionários, escritórios em 90 países, faturamento de U$3 bi em 2012  – pagaram 1,75 milhões de euros em subornos, presentes e viagens a funcionários de bancos da China e da Indonésia e também corromperam funcionários russos do setor bancário pagando-os por meio de contratos falsos.

Acompanha a notícia, o comentário de que o STF deveria investigar se a Diebold também não teria cometido deslizes no Brasil, insinuando a possibilidade de fraudar resultados. No entanto, o que a notícia mostra é que no Brasil a empresa ganhou limpamente a licitação do TSE nas eleições de 1998, 2000, 2004 e 2006. Caso contrário, a fraude teria sido descoberta nessa investigação, isenta, imparcial e sem nenhuma conotação política, divulgada originalmente pelo jornal The Sun, de Ohio, onde se localiza a Diebold.


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