A revelação está no memorial elaborado em 2004 por 13 fundos de pensão estatais que perderam 1 bilhão de dólares ao se associar a Daniel Dantas na aquisição da Brasil Telecom, na onda de privatizações do governo FHC (PREVI, PETROS, FUNCEF, CENTRUS, ELETROCEEE. CELOS, FORLUZ, FACHESF, VALIA, TELOS, FUNDAÇÃO COPEL, SISTEL e FUNDAÇÃO 14): Marcos Valério de Souza foi contratado, em 1998 como publicitário do PSDB para atuar em campanhas políticas do partido em Minas Gerais, mesmo ano em que Daniel Dantas, já no controle da Telemig Celular e Amazônia Celular contratou o mesmo Marcos Valério para atuar em campanhas publicitárias daquelas empresas.
“Entre 2000 e 2004, R$ 165 milhões de reais foram pagos a empresas de Marcos Valério pela Telemig e Amazônia Celular, controladas por Daniel Dantas” afirma o texto do memorial. E prossegue:
“A contratação de Marcos Valério parecia atender aos objetivos de Daniel Dantas de estar sempre perto do centro de poder. Graças à posição conquistada na campanha de 2002, Marcos Valério tomou-se o intermediador de entendimentos entre o grupo de Daniel Dantas e Delúbio Soares, segundo o que o próprio Marcos Valério revelou à CPI dos Correios. Delúbio Soares, em depoimento à CPI, revelou ter tido diversos encontros com “Carlinhos” (Carlos Rodenburg, ex-cunhado de Dantas e Diretor do Grupo Opportunity).
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