Tchau, queridos!

José Serra com Renan Calheiros - Foto: EBC
José Serra com Renan Calheiros – Foto: EBC

Não importa se o listão da Odebrecht que sairá da delação premiada terá 300 ou 500 políticos.

Não importa quem eles são.

Não importa de que partidos são.

O certo é que todos, absolutamente todos, receberam doações de propina que a empreiteira ganhou da Petrobrás e de outras estatais.

Não tem como ser diferente.

Primeiro porque a Odebrecht, com toda a sua vasta experiência nas relações com os políticos não seria idiota de gastar o seu dinheiro limpo com essa gente.

Depois, se fossem contribuições limpas por que entrariam numa delação premiada?

Os envolvidos cujos nomes foram publicados até agora e que ocupam altos cargos deveriam se mancar e sair de fininho.

Os mais graduados dentre eles são Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Aécio Neves e José Serra.

Em vez de nos atormentarem com a lenga-lenga de sempre, de que são acusações requentadas, de que têm recibos, de que suas contas foram aprovadas pelos respectivos TREs eles deveriam prestar um grande serviço a todos nós e ao Brasil e caírem fora da política.

Renan deveria renunciar de vez ao seu mandato de senador e à presidência do Senado; Cunha deveria renunciar ao seu mandato de deputado federal e à presidência da Câmara; Aécio deveria renunciar ao seu mandato de senador e à presidência do PSDB e José Serra renunciar ao ministério das Relações Exteriores e ao mandato de senador.

Uma coisa é certa: com o pé de meia que amealharam eles não vão passar fome.


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