Não importa se o listão da Odebrecht que sairá da delação premiada terá 300 ou 500 políticos.
Não importa quem eles são.
Não importa de que partidos são.
O certo é que todos, absolutamente todos, receberam doações de propina que a empreiteira ganhou da Petrobrás e de outras estatais.
Não tem como ser diferente.
Primeiro porque a Odebrecht, com toda a sua vasta experiência nas relações com os políticos não seria idiota de gastar o seu dinheiro limpo com essa gente.
Depois, se fossem contribuições limpas por que entrariam numa delação premiada?
Os envolvidos cujos nomes foram publicados até agora e que ocupam altos cargos deveriam se mancar e sair de fininho.
Os mais graduados dentre eles são Renan Calheiros, Eduardo Cunha, Aécio Neves e José Serra.
Em vez de nos atormentarem com a lenga-lenga de sempre, de que são acusações requentadas, de que têm recibos, de que suas contas foram aprovadas pelos respectivos TREs eles deveriam prestar um grande serviço a todos nós e ao Brasil e caírem fora da política.
Renan deveria renunciar de vez ao seu mandato de senador e à presidência do Senado; Cunha deveria renunciar ao seu mandato de deputado federal e à presidência da Câmara; Aécio deveria renunciar ao seu mandato de senador e à presidência do PSDB e José Serra renunciar ao ministério das Relações Exteriores e ao mandato de senador.
Uma coisa é certa: com o pé de meia que amealharam eles não vão passar fome.
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