No último dia 21 de março, aconteceu em São Paulo o Jamboree Brasil Café, o 1o Fórum Brasileiro de Café para coffee geeks e coffee lovers. Um evento voltado para a discussão e difusão de conhecimentos em torno do café por meio de palestras e degustações.
Realmente, as possibilidades são quase infinitas no que diz respeito a torra. Conclusão: é preciso conhecer a natureza do grão para saber aplicar a torra mais adequada a ele. O terceiro painel contou com uma discussão também muito importante, ainda mais quando há um grupo profissional junto a um amador na mesma sala – como a análise sensorial pode ser avaliada em várias perspectivas. E a conclusão foi: é necessária a análise sensorial para ter mais prazer com café. Mas, ao mesmo tempo, a análise sensorial não deve estar distante nunca do prazer, mesmo em um painel profissional.
Os grupos também participaram de degustações e laboratórios, onde foi possível manusear equipamentos de extração e conhecer novas tecnologias. Um verdadeiro show em prol da cultura e da busca pela qualidade do café.
Enfim, foi muito importante observar em um evento somente sobre café (que estava lotado, por sinal), que o perfil dos bebedores de café está mudando – eles estão mais preocupados com a qualidade dos grãos e dos métodos de extração. Dias gloriosos virão para celebrar o nosso tão querido cafezinho.
O encontro me surpreendeu pelo nível técnico das discussões e pela didática magistrados palestrantes. Muitas vezes, um assunto tão específico é difícil de ser abordado sem ficar técnico demais. Mesmo para um público de apaixonados, porém não estudiosos do assunto, a abordagem foi realmente deliciosa.
O primeiro painel contou com a discussão de um tema ainda tabu entre os cafeicultores: a fermentação dos grãos do café para aportar notas e texturas diferenciadas à bebida. Ainda não há uma conclusão, uma vez que as análises são bastante iniciais. No entanto, eu já provei alguns cafés desse tipo e os resultados me agradaram muito.
O segundo painel teve como mote a torrefação do grão, o assunto mais em voga na atualidade. Depois de provar os diferentes tipos de café com torras distintas, adquirir embasa- mento teórico com as explicações foi incrível.
Realmente, as possibilidades são quase infinitas no que diz respeito a torra. Conclusão: é preciso conhecer a natureza do grão para saber aplicar a torra mais adequada a ele. O terceiro painel contou com uma discussão também muito importante, ainda mais quando há um grupo profissional junto a um amador na mesma sala – como a análise sensorial pode ser avaliada em várias perspectivas. E a conclusão foi: é necessária a análise sensorial para ter mais prazer com café. Mas, ao mesmo tempo, a análise sensorial não deve estar distante nunca do prazer, mesmo em um painel profissional.
Os grupos também participaram de degustações e laboratórios, onde foi possível manusear equipamentos de extração e conhecer novas tecnologias. Um verdadeiro show em prol da cultura e da busca pela qualidade do café.
Enfim, foi muito importante observar em um evento somente sobre café (que estava lotado, por sinal), que o perfil dos bebedores de café está mudando – eles estão mais preocupados com a qualidade dos grãos e dos métodos de extração. Dias gloriosos virão para celebrar o nosso tão querido cafezinho.
*Diretora de Profissionais da Associação Brasileira de Sommeliers de São Paulo.
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