Em sonho, casei-me com o fofo do Eduardo Cunha

Lindoooo! Tá contandos as horas pra ver. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil (25/08/2015)
Lindoooo! Tá contando os minutos pra me ver. Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil (25/08/2015)

Eu não tomo remédio para dormir. Meu sono é pesado e durmo muitas horas. Sonhar faz parte de mim desde que me lembro que em alguma hora no dia vou apagar. Muitos vão pensar que me enganei quando digitei esse título, que o correto seria “Durante pesadelo, casei-me com o fofo do Eduardo Cunha”. Mas vocês se enganam.

Não, eu não sou reaça, pró-militares na rua, Forças Armadas no poder, não tiro foto com a polícia em manifestação, não acho que a Ditadura não foi tão má assim, não como mais foie gras. Mas eu sonho com o deputado Eduardo Cunha. E daí?

No meu sonho, pra começar, Cunha tem franja e usa lentes de contato. Tem um sotaque nordestino gostoso de se ouvir, toca violão, canta Lígia para mim, sabe aquela, do Tom e do Chico? Usa havaianas em casa e faz comida vegetariana.. Ele também faz peixe assado na folha de bananeira, lá na praia em frente à casinha que alugamos em Morro de São Paulo [mas sempre nas férias]. Não, ele não pega onda, acha isso coisa de jovem, mas pratica SUP, tá indo superbem. No sonho ele também é político, mas um pouco diferente da vida que leva hoje, menos estressado, acredito.

Cun, como o chamo quando estou nos braços de Morfeu, vai para a Câmara de bike, tem uma incrível, causa inveja nos colegas da Casa. Comprei um capacete vermelho brilhante pra ele. Fico preocupada que algo aconteça, sempre tem um motorista descuidado por aí.  No início, confesso, ele ficou com vergonha de usar, mas um telefonema resolveu tudo. Um querido, esse Haddad.

Meu tchutchuco (Cunha) luta pelo direitos das pessoas sem distinção de raça e de cor, despreza a homofobia, acredita que todos somos iguais, que a união faz a força e sempre pensa na Dilma como um ser humano, que erra, como qualquer um de nós, mas que luta pelo Brasil. Vou contar, viu, ele promove feiras de adoção de pets na Esplanada, aos domingos.

Talvez gere curiosidade a nossa vida noturna. Restaurantes caros? De vez em quando, por que não? A gente faz umas economias e usa como quiser, assim como todo mundo. Mas olha,  todos os sábados, TODOS, vamos de Kombi para as cidades-satélites distribuir sopa aos pobres. Ele entrega pessoalmente todas as bandejinhas com duas fatias de pão a cada um dos que esperam na fila. Por que de Kombi? Simples, Cun não quer ser reconhecido, ele acha que o bem, quando feito, não precisa de propaganda. Que homem!

Eu preciso acordar, mas tenho medo que o tchutchuco não volte. Quaquer coisa, acho que um Dormonid resolve. Será?


Comentários

Uma resposta para “Em sonho, casei-me com o fofo do Eduardo Cunha”

  1. Avatar de Alan Kevedo
    Alan Kevedo

    PRA ONDE VAMOS? Hoje já está assim, todas as vezes que dou de cara com alguém da aristocracia fico com vontade de perguntar: Quando foi que você conseguiu prisão domiciliar, ou estão : Cadê a tornozeleira? Um horror. Mas olha, bem, sobre essa das operadoras quererem atacar o Whatsapp que é dos pobres, assim como a elite ataca o PT, o PC do B, O PDT, o PSOL, e o PPS que são dos trabalhadores, que não dão apoio a bandas de panelas uivantes que tocam o samba da patricinha doida, avenida afora em fantasias de zumbis de fazer inveja a Michael Jackson, lá no céu. OLHA BEM repetimos, que por trás das palavras, das nuvens, da montanha e depois da curva que faz o rio que veio de longe, lambendo barranco, sempre poderá haver a verdadeira VERDADE. Digo no caso das operadoras versus Whatsapp. Não será por que há muita gente, gente demais, trocando ideias num tempo em que os ricaços estão rangendo os dentes diante das prisões que se sucedem, feitas pelo nosso formidável MP e nossa não menos formidável Polícia Federal, numa época, na qual o maior ativista do mundo/remunerado/ evangélico deputado Eduardo Cunha, arrancou das mãos do político Silas Malafaia o cetro de “Rei do Ódio” e agora sabe o real significado do substantivo suspeição? Gente, não se esqueçam do nosso aprendizado do cânon jornalístico do passado : Ataquem as ideias, mas respeitem as pessoas.

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