O governo federal lançou nesta quarta-feira (24) o Plano Nacional de Exportações, com o objetivo de impulsionar as exportações brasileiras regionais, a partir da ampliação do número de empresas no comércio exterior.
A estratégia está correta, uma vez que a participação brasileira no comércio exterior não reflete a dimensão da sua economia. Com o sétimo PIB mundial, o Brasil ocupa a 25ª posição entre os países exportadores.
A representatividade do comércio exterior brasileiro de bens e serviços – 27,6% do PIB em 2013 – é relativamente moderada se comparada com as seis maiores economias do mundo, que, juntas têm média desse indicador de 53,4% do PIB. O comércio exterior também tem mais espaço nos países dos Brics, em comparação com o Brasil: África do Sul (64,2%), Índia (53,3%), Rússia (50,9%) e China (50,2%).
A balança comercial brasileira tem apresentado superávits, mas muito mais em função da queda das importações, por causa da crise econômica, do que pelo aumento das exportações. Mesmo com a desvalorização do real, as vendas externas têm se recuperado timidamente, porque grande parte dos países está com atividade econômica muito fraca.
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