Num futuro – um tanto distante – as próximas gerações da humanidade terão de conviver com os horizontes de outros planetas.
A ideia de morar em Marte pode soar um tanto absurda agora, afinal, a primeira missão tripulada da NASA para o planeta vizinho só deve acontecer depois de 2030.
Porém, segundo o renomado físico britânico Stephen Hawking, a sobrevivência da humanidade dependerá justamente da nossa capacidade de colonizar nossos vizinhos do Sistema Solar.
Durante uma de suas palestras para a Reith Lectures, transmitida pela BBC Radio 4, em resposta a pergunta de um membro do público, Hawking anunciou um futuro não muito confortável para as futuras gerações.
Guerras nucleares, aquecimento global e vírus criados pela engenharia elétrica estão entre as previsões do físico. Para ele, o progresso na ciência e tecnologia criará novas formas de as coisas darem errado.
E quando isso pode acontecer? Pode respirar tranqüilo, pois de acordo com o cientista, você não precisará arrumar as malas nos próximos mil ou dez mil anos.
“Apesar de a possibilidade de um desastre no planeta Terra em um determinado ano poder ser bem baixa, isto vai se acumulando com o tempo, e se transforma em quase uma certeza para os próximos mil ou dez mil anos”, disse.
Até lá já deveremos ter nos espalhado pelo espaço e para outras estrelas, prevê o cientista. “Então um desastre na Terra não significaria o fim da raça humana.”
Hawking, assim como outros especialistas em tecnologia, também já havia alertado para os efeitos colaterais da evolução da inteligência artificial. Em outra entrevista a BBC, ele havia dito que “o desenvolvimento completo da inteligência artificial poderia anunciar o fim da raça humana”.
Mas Hawking não é de todo pessimista. No fundo de suas preocupações, ele reserva certo otimismo em relação à humanidade. Segundo ele, sempre encontraremos formas de lidar com problemas que surgirem.
“Não vamos parar de progredir, ou reverter (o progresso), então temos que reconhecer o perigo e controlá-lo. Sou otimista e acredito que conseguiremos.”
Tomara, não?
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