O rato e a política nacional

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Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados (09/04/2015)

Os ratos soltos por um ativista no plenário da CPI da Petrobras na Câmara dos Deputados, em Brasília, tumultuaram o começo da sessão desta quinta-feira (9), mas não chegam a ser uma novidade no cenário político. 

Em 1954, durante a campanha para o governo de São Paulo entre Jânio Quadros e Adhemar de Barros, animais frequentaram até palanques eleitorais.

Em um comício, Jânio anunciou que havia convidado o adversário para participar do comício. Depois de fazer algum suspense, levantou uma gaiola com um roedor:

– Ei-lo, senhores. Ei-lo, o rato Adhemar.

Naquela altura, a imagem de político desonesto já havia grudado em Adhemar de Barros, que governara São Paulo em duas ocasiões, a primeira delas como interventor do presidente Getúlio Vargas.

Jânio Quadros, em compensação, conviveu até o fim da vida com a fama de bom copo. Daí, no dia seguinte à exibição do rato, Adhemar resolveu dar o troco. Anunciou em palanque que também conseguira trazer Jânio ao seu comício. E ergueu uma gaiola com um gambá.


Comentários

3 respostas para “O rato e a política nacional”

  1. Gente, sério MESMO que vocês dois conseguiram falar em marxismo e petismo num post sobre a simbologia do rato na história recente da política brasileira? HAHAHAHAHAHA

  2. O câncer existente na sociedade brasileira é o marxismo-leninismo, precisamos criminalizá-lo!

  3. Os animais não tem culpa se comparam eles à petistas (marxistas)!

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