O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sinalizou ontem que pretende elevar a carga tributária de empresas com apenas um funcionário, que hoje pagam imposto de 4% a 4,5% -muito longe da alíquota máxima de 27,5% que pagam os assalariados com carteira assinada.
Em vez de fazer uma reforma trabalhista a fundo, o ministro começa com remendo. E este é o pior possível.
O chamado pejotinha não tem direitos, não recebe décimo-terceiro salário, não tem plano de saúde, férias remuneradas, FGTS ou indenização por aviso prévio.
Não porque seus empregadores sejam feios, sujos e malvados. A grande maioria das pequenas empresas não tem estrutura para arcar com tantas obrigações e ainda dar lucros.
Se é para conversar seriamente, reforma trabalhista deveria estar na pauta ontem. Mais gente vai se formalizar e poder comprovar renda até para a compra de imóveis – o que hoje é um malabarismo.
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