Mas ninguém tem certezas; bancos estão fechados, as pessoas temerosas pelo futuro do país e os mercados nervosos
Com o temor de uma corrida bancária, o governo do premiê Alexis Tsipras fechou os bancos nesta semana. Impôs um limite de sque diária de 60 euros (R$ 210). Só os turistas estão fora dessa restrição – afinal, grande parte da receita do país mediterrâneo vem deles.
Nesta terça (30), vence 1,6 bilhão de euros que a Grécia deve ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Se não pagar, e tudo indica que não, economistas internacionais não têm respostas, nem em entrevistas do Financial Times nem ao Wall Street Journal. “What´s next?”, indagam. Ninguém tem resposta.
Tsipiras convocou um plebiscito para o próximo dia 5: jogou para a população a decisão de fazer os pagamentos – com evidentes custos para a Grécia e aperto de cintos, o que contrariaria todo o discurso de campanha – ou abandonar a zona do euro.
Se esse segundo cenário prevalecer, nova moeda será produzida – talvez ressuscitem o antigo dracma. Haverá turbulências nos mercados internacionais e principalmente os elos mais frágeis da eurolândia podem sofrer ataques especulativos.
A Troika, composta por FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia está fazendo um jogo duríssimo e deixa pouca margem de manobra para o governo esquerdista grego.
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