Está explicado por que ontem a presidenta Dilma Rousseff chamou às pressas o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, à Brasília. Ela queria bater o martelo sobre as medidas envolvendo aumento de impostos/contribuições para que Levy tenha o que mostrar na reunião da Davos, que tem início amanhã e onde se reúnem autoridades e empresários de calibre.
Das medidas anunciadas formalmente, a única não aventada anteriormente foi o aumento da cobrança do IOF de 1,5% para 3% nas operações de crédito para pessoas físicas. Outra notícia ruim para as PFs: Dilma também vetou a correção da tabela de Imposto de Renda em 6,5%. Trocando em miúdos: o consumidor pagará mais caro por empréstimos e terá menor restituição de I.R.
Por ora, não há iniciativas formais de corte de gastos do governo. Esta parte, Levy ficou devendo. A população gostaria de ver a redução de despesas correntes, aquelas que mantêm uma máquina burocrática de fôlego substancial. E a manutenção de programas sociais, assim como investimentos que assegurem o que não tem sido tão básico: água e luz.
Os fatos, por ora, são estes. E a tarefa é acompanhar o dia a dia deste manejo econômico, que suscita tantas dúvidas entre esquerda e direita.
Deixe um comentário