O cantor e compositor folk Phillip Long tem uma carreira peculiar. Em quatros anos, o paulista lançou nada menos que 9 discos. São quase 100 músicas no total.
Com um repertório tão extenso, o músico é o personagem ideal para iniciar a série de posts 5 músicas, onde diversos artistas vão escolher e comentar cinco momentos especiais de suas discografias, trazendo curiosidades, boas histórias e, ao mesmo, criando uma enorme playlist de boa música. Que tal?
Veja as escolhas de Phillip:
1 – “Nothing Happens” (Man On A Tightrope – 2011)
Uma das primeiras canções que escrevi. Tem um significado muito profundo pra mim porque foi com ela que descobri que música seria o meu caminho. Um lugar para falar sobre as coisas que eu sentia e cuidar do coração.
2 – “Look Through My Window” (Atlas – 2012)
É a canção que muda a cara do álbum. Eu havia escrito um punhado de canções tristes que se tornariam o embrião do que viria a ser o “Atlas”. Um disco pessimista diante de muita coisa, mas aí eu encontro essa pessoa em meio ao caos e no dia seguinte eu tenho “Look Through My Window”, o disco entra em uma segunda fase, algo mais esperançoso, por conta do amor. É um ponto de virada.
3 – “Raízes No Quintal”(Sobre Estar Vivo – 2012)
A canção que abre o “Sobre Estar Vivo” foi a primeira tentativa de me expressar em português. Ainda é bem difícil executar essa música ao vivo, por conta da carga emocional. É uma canção porque anseia pela permanência das coisas num mundo onde tudo se dissolve.
4 – “Grace” (Gratitude – 2013)
Grace é uma das minhas canções favoritas, é a tônica do “Gratitude”. Uma canção sobre ser grato por cada pequeno movimento interno que só o amor nos provoca.
5 – “Going With The Wind” (Zeitgeist – 2015)
Uma das canções mais importantes do “Zeitgeist”, sobre a solidão que a vida mediada por tela nos oferece, a depressão que reside na ausência de contato real com as coisas e com as pessoas. Essa canção é uma tentativa de romper com isso em busca de paz de espírito.
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