Campeões do Mundo!

“Não tem como se considerar um derrotado quando conseguimos encantar o mundo!”. A declaração foi dada pelo monstro Paulo Roberto Falcão, um dos vários gênios que compôs a mítica seleção brasileira que jogou a Copa do Mundo de 1982, quando, em uma fatalidade, o Brasil acabou sendo desclassificado pelo Itália por 3 a 2 nas quartas-de-final.

Na manhã dessa quinta-feira, 13 de dezembro, Falcão deu breve coletiva de imprensa para lançar seu livro Brasil 82: O Time que Perdeu a Copa e Conquistou o Mundo, no qual ele relembra histórias daquela geração e, principalmente, tenta encontrar resposta da pergunta que ronda sua vida desde então: o que aconteceu naquele 5 de julho de 1982? Para tentar achar alternativas que explicassem o quase inexplicável, Falcão recorre a outros pontos de vista e entrevista também seus companheiros de Brasil para que eles dessem seus depoimento a respeito daquele triste jogaço.

Quem assina o prefácio do livro é o italiano Paolo Rossi, sim, o mesmo que assinou os três gols italianos responsáveis pela Tragédia de Sarriá, como ficou conhecido o episódio. Em seu texto, Rossi se dirige aos brasileiros como marcianos pela capacidade a cima da média de todos. Grande carrasco da seleção canarinho, o italiano classifica aquele como o jogo mais importante de sua carreira.

Perguntado se conseguia ver alguém, atualmente, tentando praticar futebol semelhante ao do Brasil de 1982, Falcão citou o Barcelona de Pep Guardiola e a própria seleção espanhola, os dois com um futebol de toque de bola e muita movimentação. No Brasil, apesar de não considerar um estilo semelhante ao de sua época, Falcão citou o alegre Santos de Dorival Junior, o de 2010, que tinha como grandes trunfos o meia Paulo Henrique Ganso e o também marciano Neymar.

A respeito da Seleção Brasileira que tenta tomar forma para a disputa da Copa do Mundo de 2014, no Brasil, o Rei de Roma depositou confiança em Felipão, mas disse que era contra a saída de Mano Menezes, que para ele fazia bom trabalho.


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