Com 85 filmes, “É Tudo Verdade” debate questões contemporâneas urgentes

Cena do filme Fogo no Mar. Crédito: Divulgação
Cena do filme “Fogo no Mar”. Crédito: Divulgação

Com 85 filmes de 26 países na programação – entre eles 22 estreias mundiais –, o festival internacional de documentários É Tudo Verdade chega a sua 21a edição este ano. O evento acontece entre os dias 7 e 17 de abril em São Paulo e no Rio de Janeiro, sendo que os filmes premiados e alguns dos destaques seguem posteriormente para exibição em Belo Horizonte, Brasília, Recife e Santos.

Criador e diretor do festival, o crítico Amir Labaki destaca que a programação é sempre um espelho daquilo que propõe a produção contemporânea, e por isso a recorrência este ano de temas urgentes como os desastres ambientais, crises migratórias e heranças das ditaduras na América Latina. Fogo no Mar, filme que marca a abertura em São Paulo, por exemplo, retrata a vida na ilha italiana de Lampedusa, onde milhares de imigrantes africanos desembarcam todos os anos.

Com todas as sessões gratuitas, o evento homenageia os cineastas Chantal Akerman, Ruy Guerra, Claude Lanzmann e Haskell Wexler, e promove uma retrospectiva da obra de Carlos Nader  com filmes como A Paixão de JL, eleito melhor filme do festival em 2015. A programação traz ainda uma mostra especial com documentários sobre as Olimpíadas.  

Entre as estreias que integram a mostra competitiva estão filmes de Walter Carvalho, Vladimir Carvalho e Eduardo Escorel. As Incríveis Artimanhas da Nuvem Cigana, de Paola Vieira e Claudio Lobato, marca a abertura carioca do festival. Segundo Labaki, os filmes escolhidos para a mostra foram selecionados entre mais de 1700 títulos inscritos.


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