Conjunto da Pampulha, em Belo Horizonte, pode se tornar Patrimônio Cultural da Humanidade

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No próximo dia 15, o Conjunto Moderno da Pampulha, em Belo Horizonte, poderá se tornar Patrimônio Cultural da Humanidade. A decisão acontecerá na 40ª Reunião do Comitê do Patrimônio Mundial, no Centro de Convenções de Istambul, Turquia. A construção será julgada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e concorrerá com obras de mais 22 países.

O Conjunto da Pampulha foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, entre 1942 e 1943, sob encomenda do então prefeito Juscelino Kubitschek. Para planejar o complexo, Niemeyer inspirou-se nas concepções do arquiteto suíço Le Corbusier.  São quatro edifícios articulados em torno do espelho d’água de um lago urbano artificial: o Cassino (atual Museu de Arte da Pampulha), a Casa do Baile (Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte) e o Iate Golfe Clube (Iate Tênis Clube).O conjunto também possui jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx, painéis com azulejos do pintor Candido Portinari e esculturas de artistas renomados como Alfredo Ceschiatti e José Alves Pedrosa.

A Pampulha está na lista indicativa do Brasil desde 1996 e sua candidatura à Patrimônio Cultural da Humanidade foi retomada pela Prefeitura de Belo Horizonte, em dezembro de 2012. A presidenta do Iphan, Kátia Bogéa, ressalta a relevância do complexo, afirmando que a obra está “na origem da produção arquitetônica e urbanística brasileira dentro do Movimento Moderno, e deve ser um bem compartilhado por toda a humanidade. Ao integrar a Pampulha à Lista do Patrimônio Mundial, a Unesco estará reconhecendo o conjunto como uma obra-prima do gênio criativo humano”.


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