Poética gestual
Concebido em 2016, o espetáculo Gritos, da companhia franco-brasileira Dos à Deux, está em cartaz em São Paulo, até 24 de abril, no Centro Cultural Banco do Brasil. Indicada ao Prêmio Shell nas categorias Melhor Direção e Melhor Cenário, dirigida e encenada por André Curti e Artur Luanda Ribeiro, a peça é composta de três poemas gestuais que giram em torno do tema amor. A narrativa também conta com fantoches em dimensões humanas, que replicam a ação dos atores, criados e manipulados pelos marionetistas Bruno Dante e a russa Natacha Belova. As apresentações acontecem às sextas-feiras, sábados e segundas-feiras, às 20h, e aos domingos, às 19h.
O circo chegou
A Cia. LaMínima de teatro e circo apresenta em São Paulo, até 9 de julho, um projeto em celebração a seus 20 anos. Criada por Fernando Sampaio e Domingos Montagner, respectivamente os palhaços Padoca e Agenor, a trupe manteve a agenda de comemorações, mesmo com a morte do ator em 2016. A programação, um tributo a Montagner, inclui a estreia da peça Pagliacci, uma exposição e uma mostra do repertório da companhia. As atividades, espalhadas em unidades do Sesi e no Centro Cultural Fiesp, podem ser conferidas em laminimablog.com
Diálogos com Lepage
Entre 2007 e 2008, a crítica alemã Renate Klett manteve conversas com o dramaturgo, ator, cineasta e artista multimídia Robert Lepage. Esses diálogos acabam de ser compilados no livro Conversas sobre Arte e Método, lançado pelo selo Edições Sesc. Nascido no Canadá em 1957, Lepage relembra momentos de sua trajetória pessoal e profissional e também oferece ao leitor reflexões e teorias sobre o fazer dramatúrgico. Criador de técnicas que dialogam com recursos cinematográficos, há mais de 30 anos Lepage é considerado um artista que expande visões do campo teatral.
Caravana cênica
Maior festival itinerante de teatro e dança do Brasil, o Palco Giratório tem sua 20ª edição iniciada neste mês e promoverá ações por todo o País até o final de 2017 (na foto, cena de Angu de Sangue, da Companhia Angu de Teatro, que abre a programação de Pernambuco). As peças selecionadas serão apresentadas em 144 cidades dos 26 estados do País e no Distrito Federal. Serão, ao todo, 685 montagens. A mostra também reúne espetáculos de 20 grupos mais experimentais. Entre eles, estão À Beira de… (Sílvia Moura), O Quadro de Todos Juntos (Pigmalião Escultura Que Mexe) e Caliban – A Tempestade de Augusto Boal (Ói Nóis Aqui Traveiz). O festival ainda promoverá oficinas, workshops e um seminário. Confira a programação completa em bit.ly/2oyVmNU
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