Dilma, Lula e Haddad visitam exposição de Portinari em São Paulo

João Pedro Jorge
Foto Divulgação

A presidenta Dilma Rousseff chegou ao Memorial da América Latina, em São Paulo, acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua mulher Marisa Letícia, do ex-ministro da Educação e pré-candidato petista à prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad,  e sua mulher, Ana Estela Haddad, para visitar a exposição Guerra e Paz Portinari, do pintor Candido Portinari, por volta das 15 horas desta sexta-feira, dia 18.

A visita à exposição aconteceu após um almoço do grupo  no restaurante Bacalhau, Vinho e Cia, na região central da cidade e marca o primeiro encontro entre Lula, Dilma e Haddad na capital paulista desde que o ex-ministro lançou-se pré-candidato.

A presença surpresa da comitiva causou alvoroço entre o público que foi ao Memorial conferir a exposição já que o local foi fechado às 13 horas e só será reaberto após a saída do grupo.  Indignadas, cerca de 30 pessoas que ficaram de fora da exposição vaiaram a chegada da presidenta.

Fernando Haddad e sua mulher, Ana Estela Haddad, a presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher Marisa Letícia

Longe da imprensa, a comitiva – que também contou com a presença do senador Eduardo Suplicy, do ministro da Educação Aloizio Mercadante, e do líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia – fez uma visita guiada à mostra acompanhada de cerca de 50 crianças.

O ex-ministro Haddad foi o único a falar à imprensa e assegurou que o assunto do almoço que reuniu os líderes políticos foi a crise internacional. Sem querer se manifestar, a presidenta mandou beijos aos repórteres.

João Candido Portinari, filho de Candido Portinari (1903- 1962), esteve presente no evento e afirmou que o pai estaria orgulhoso com as presenças de Lula e Dilma na exposição. “A luta de meu pai era a mesma de Lula e Dilma. Se estivesse vivo, ele estaria orgulhoso com a presença deles aqui prestigiado a exposição”, disse.


Guerra e Paz

A exposição Guerra e Paz de Portinari, que traz pela primeira vez a São Paulo os monumentais painéis, criados por Candido Portinari em 1956, e doados pelo Brasil à ONU, em 1957 abriu no dia sete de fevereiro marcando as homenagens aos 50 anos da morte do pintor, nascido na pequena Brodósqui, no interior de São Paulo. Proibido de pintar, às vésperas de produzir Guerra e Paz – dois imponentes painéis de 14 m de altura por 10 m de largura -, Portinari morreu em 6 de fevereiro de 1962, envenenado pelas tintas que obsessivamente manipulava.

Além dos painéis, a mostra traz 100 estudos originais do artista para compor os trabalhos. Guerra e Paz Portinari está aberta à visitação até o próximo domingo, 20 de maio.

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