Renomado diretor e autor de teatro, Fauzi Arap morreu nesta quinta-feira, dia 5, aos 75 anos. Ele lutava há alguns anos contra um câncer na bexiga e, segundo a família, morreu dormindo em sua casa, em São Paulo. O enterro acontece nessa sexta-feira, dia 6, às 11 horas, no Cemitério São Paulo.
Arap estreou como ator no fim dos anos 50, no Teatro Oficina. Em 1965, começou a carreira de diretor com Perto do Coração Selvagem, obra de Clarice Lispector adaptada por ele. Em 1968 montou Navalha na Carne, com Tonia Carreiro, que foi um de seus trabalhos mais destacados. Anos depois, em 1975, estreou como autor de peças de teatro com Pano de Boca.
Durante sua carreira, recebeu grandes prêmios como o Molière de melhor autor e diretor por O Amor do Não, 1977, e o prêmio Shell de melhor direção com Santidade e Caixa 2, no final dos anos 90. Em 1998, publicou a autobiografia Mare nostrum | Sonhos, viagens e outros caminhos.
Entre seus trabalhos mais recentes está a peça Chorinho, de 2006, que foi interpretada por Denise Fraga e Cláudia Mello no ano passado. Além da trajetória no teatro, Arap foi um dos responsáveis por projetar nacionalmente o nome de Maria Bethânia, ao dirigi-la no show Rosa dos Ventos, de 1971, valorizando a forte presença cênica da cantora.
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