Maria Aragão, que viveu entre 1910 e 1991, dedicou sua vida pela luta pelos direitos dos trabalhadores, na cidade e no campo. Foi diretora do jornal Tribuna do Povo, que usou como plataforma de divulgação de seu compromisso, denunciando as degradantes formas de exploração e dando voz as reivindicações dos trabalhadores. Foi presa e torturada diversas vezes, perseguida durante o período de ditadura militar no País.
Ruy Mauro Marini foi sociólogo, nasceu em 1932 e morreu em 1997. Durante sua vida atacou fervorosamente o que chamou de capitalismo dependente, o modelo vigente no Brasil e na América Latina como um todo, segundo sua análise. Defendia que, na forma como era estabelecido, o desenvolvimento econômico por aqui não resolveria os problemas sociais, pelo contrário, só tenderia a aprofundar as desigualdades existentes.
Apesar da importância histórica desses dois personagens e de sua influência durante o século 20, seus legados não são amplamente repartidos. Para corrigir essa realidade, a serie Realidade Brasileira para a Juventude, irá lançar no próximo dia 13 de fevereiro, os livros Maria Aragão e a organização popular e Ruy Mauro Marini e a dialética da dependência, produção e realização da Escola Nacional Florestan Fernandes, da Editora Expressão Popular e da produtora Aicó Culturas, e patrocínio da Caixa Econômica Federal. Cada um dos títulos é composto por um livro e um documentário de quase 1 hora onde é retratado a vida e a obra de cada um dos homenageados.
O lançamento acontecerá às 20h do dia 13 de fevereiro, na Barraca do Cinema da Terra, área externa do Ginásio de Esportes Nilson Nelson, Setor SRPN, ASA NORTE, em Brasília.
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