Durante a programação da #ArenaNETMundial, evento que ocorre em paralelo com o Encontro Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet (NETmundial), foi realizada uma mesa de debate sobre os próximos passos e desafios do Marco Civil da Internet, aprovado no Senado por unanimidade na noite desta terça-feira (22).
“O Brasil está tomando a liderança de uma questão extremamente complexa, que nenhum outro país teve a coragem de tratar. O mundo está de olho na aprovação do Marco Civil. A origem do projeto teve início na sociedade, encampada pelo ministério da justiça, criou-se um projeto de colaborativo, com propostas de todos os setores, com as cartas abertas, estabelecendo um fórum híbrido. É uma lei vanguardista, é a possibilidade da internet ser regulada por toda a sociedade”, afirmou Ronaldo Lemos, advogado e acadêmico especializado em propriedade intelectual e único latino-americano a integrar a coordenação do Creative Commons.
Paulo Rená, jurista e ciberativista, um dos fundadores do Partido Pirata do Brasil; Marcos Mazoni, diretor-presidente do Serpro; Bea Tibiriçá, Diretora Geral do Coletivo Digital; Bia Barbosa, Jornalista e integrante do Coletivo Intervozes; e Marcelo Branco, profissional de Tecnologia da Informação e ativista do Software Livre também participaram da discussão.
Para discutir a rede
O #ArenaNetMundial se estende até quinta-feira (24) e reunirá ativistas, artistas, comunicadores, estudantes e gestores públicos para debater o futuro da liberdade na internet no Brasil. Temas como Marco Civil da Internet, democracia na internet, neutralidade da rede farão parte da programação, que está disponível aqui. Na parte cultural, nomes como Tom Zé, Jorge Mautner, Emicida e Lurdez de Luz marcam ums série de shows e atividades multiculturais.
O objetivo é discutir a pauta com a sociedade civil e reunir todas as propostas em uma Carta a ser entregue ao NETMundial.
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