Em cerimônia exclusiva, cerca de cem convidados compareceram aos jardins do Museu da Fundação Peggy Guggenheim em Veneza, na Itália, vindos de várias partes do mundo, para homenagear Giorgio Marconi, fundador do histórico Studio Marconi e a Fondazione Marconi Arte Moderna e Contemporanea.
Sediadas em Milão, as duas instituições promovem e incentivam, há mais de 15 anos, o trabalho de artistas, organizando arquivos e publicações. Marconi colaborou pessoalmente com artistas como Man Ray, Lucio Fontana, Sonia Delaunay, Gianfranco Pardi, Valerio Adami e Emilio Tadini.
O Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage, que completa 25 anos em 2016, foi criado, em 1992, para encorajar aqueles que, com sua história e experiência profissional, apoiam o desenvolvimento das diversas expressões artísticas e culturais.
Os curadores Sam Bardaouil e Till Fellrath, novos chairmans da Fundação Montblanc de la Culture, fizeram a entrega do prêmio de 15 mil euros, um aporte para os projetos desenvolvidos por Marconi, além de uma caneta Montblanc Patronos da Arte. Especialmente desenvolvido para o prêmio, a série tem edição limitada e presta homenagem a importantes mecenas da historia da arte. Neste ano, a caneta, criada no ateliê de artesãos da Montblanc, sediada em Hamburgo, na Alemanha, presta homenagem ao trabalho de Peggy Guggenheim (1898 – 1979).
Nascida em Nova York, aos 22 anos Peggy migrou para Europa, onde teve contato com a avant-garde e foi patrona de artistas como Jackson Pollock, Wassily Kandinsky e Max Ernst, com quem foi casada entre 1941 e 1943. Inspirada na arte moderna e na cidade de Veneza, onde Peggy deixou seu legado, a caneta tem tiragem limitada de 81 unidades, em alusão aos anos de vida de Peggy Guggenheim, e é um troféu para os patronos e colecionadores.
Vários curadores, patronos, colecionadores, diretores de instituições culturais italianas e internacionais e dirigentes da Montblanc participaram de um jantar no Palazzo Contarini Polignac. O local, construído na renascença em meados do século XV, foi especialmente escolhido por ter pertencido, em 1900, a Winnaretta Singer, uma notória patrona das artes e ciências que, junto ao seu marido, o compositor Edmond de Polignac, recebia a nata da cultura de Veneza no campo da música e das artes gráficas. Estiveram no local, por exemplo, ninguém menos que Manuel De Falla, Francis Poulenc, Maurice Ravel, Arthur Rubinstein, Erik Satie, Igor Stravinsky e Germaine Tailleferre.
Na cerimônia dos 25 anos da premiação, Jerôme Lambert, CEO da Montblanc Internacional, anunciou a decisão de levar, pela primeira vez, ao Brasil o Prêmio Montblanc de la Culture Arts Patronage.
A premiação será realizada em São Paulo no dia 7 de junho e contará com a colaboração da revista ARTE!Brasileiros na produção do evento e na comunicação do evento.
Veja abaixo galeria de fotos da premiação
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