As mudanças climáticas e o consequente aumento da temperatura em algumas regiões do planeta estão prejudicando a conservação das múmias mais antigas do mundo.
Encontradas entre o Chile e o Peru, elas datam de 5.050 a.C, ou seja, são cerca de 2 mil anos mais antigas que as famosas múmias egípcias. Elas pertenciam à antiga comunidade de Chinchorro, que vivia ao longo da costa dos dois países.
Para essa população, o ritual de mumificação era realizado não apenas com pessoas importantes, como os faraós no Egito, mas sim com todos os seus membros, inclusive com fetos abortados.
Após terem sido bem preservadas no último milênio, as múmias só começaram a se deteriorar há aproximadamente 10 anos.
Para descobrir a causa da decomposição, especialistas chilenos procuraram a ajuda de colegas europeus e norte-americanos, entre os quais pesquisadores da universidade de Harvard.
Estes últimos descobriram que os aumentos das temperaturas e da umidade na cidade de Arica, no Chile, onde as múmias estão conservadas, são responsáveis pelos danos irreversíveis.
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