A ybmusic começou como produtora de peças publicitárias e de música para outras gravadoras. O primeiro foi o CD do Otto, vendido para a Trama. A empresa, conta um dos sócios, Mauricio Tagliari, nos primeiros três anos operou no vermelho; só então atingiu o ponto de equilíbrio e passou a dar lucro.
A gravadora tem em catálogo aproximadamente 100 títulos, com obras de Lulina, Badi Assad e Nina Becker, entre outras. A qualidade de seus lançamentos foi ratificada recentemente: dos dez selecionados para o edital da Natura, quatro são da yb.
Durante um bom tempo, a publicidade foi responsável pela maior parte do faturamento. Fez campanhas, por exemplo, para TIM, Hyundai, Nestlé, Kibon e Bradesco. Mas, “desde a morte do CD”, conta Tagliari, o foco principal da companhia é a “sincronização” – colocar música em audiovisuais.
Atuou no novo cinema brasileiro ao colaborar com a trilha para o filme O Invasor, de Beto Brant, e compôs em seus estúdios como produtora de música original as trilhas de O Redentor (2004), A Mulher do meu Amigo (2008), A Mulher Invisível (2009), Garcia (2010), entre outros.
Em 2001, 2005 e 2012 a gravadora recebeu prêmios da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) pelos álbuns “Samba Rock” (Melhor Grupo – Trio Mocotó), “Samba Power” (Melhor Álbum – Nereu Mocotó e Swing) e Badi Assad como melhor compositora respectivamente.
Desafios? Torcer pelo amadurecimento cultural do brasileiro, em um cenário no qual a indústria cultural massacra o bom gosto.
MAIS:
Leia texto da coluna Quintessência sobre o álbum que registra o encontro entre Dizzy Gillespie e o Trio Mocotó
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