O Núcleo de Estudos Afro e Indígena foi lançado no anfiteatro da Arena Corinthians nesta sexta-feira (20). A iniciativa é da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para a População Negra e Indígena (CPPNI). O núcleo, no entant0, funcionará na Diretoria de Ensino Região Leste 1.
“O constante diálogo que mantemos com o Corinthians sobre racismo nos esportes motivou as autoridades do time a fazer do evento a cerimônia inaugural do anfiteatro”, disse a coordenadora da CPPNI, Elisa Lucas. Entre os palestrantes convidados para o dia da abertura do espaço, destaca-se o pesquisador Hélio Santos, militante histórico do movimento negro.
O “Seminário Memória, Luta e Formação” norteou as discussões sobre a atualidade da questão racial, em quatro painéis, com foco no afrodescendente.
“A zona leste é uma região com forte presença da comunidade negra”, afirmou o professor coordenador do Núcleo Pedagógico da regional leste 1, Antonio José da Silva. “Pesquisas apontam que existe um índice de defasagem educacional dos alunos afrodescendentes. O Núcleo de Estudos vai atuar para diminuir esse índice, introduzindo novas estratégias de ensino e trabalhando a questão do pertencimento e da identidade”, explicou o pesquisador. O núcleo tem o apoio da Faculdade Zumbi dos Palmares e do Centro de Estudos e Relações do Trabalho e Educação (Ceert).
A abertura do evento também contou com a apresentação do Coral Zumbi dos Palmares e do grupo de capoeira da EE Prof. Tito Lívio Ferreira. A programação do dia incluiu ainda o lançamento do Calendário Memórias da Negritude, pela CPPNI, e do 7º Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero, pelo Ceert.
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