Um imbróglio envolvendo a 30ª Bienal de São Paulo começou em janeiro deste ano. A Fundação entrou na lista de inadimplentes do Ministério da Cultura (MinC), por causa de questionamentos da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre convênios firmados pela instituição entre 1999 e 2007. Ela deveria cerca de R$ 75 milhões, o que impediria a abertura de um dos maiores eventos de arte do Brasil.
A organização da Bienal, no entanto, continua funcionando normalmente há meses. Todos os funcionários, inclusive, estão trabalhando com a previsão de que a exposição será aberta dia 7 de setembro, como previsto inicialmente. Devido à questão, o Museu de Arte Moderna (MAM) deve tornar-se o realizador oficial da Bienal deste ano — o Instituto Tomie Ohtake também se manifestou favoravelmente à realização do evento. Se a notícia for confirmada pelo MinC, a exposição acontecerá em setembro, enquanto o processo do CGU ocorrerá em paralelo. Para a Brasileiros, a Bienal precisa acontecer, independentemente da questão sobre a inadimplência ocorrida no passado por tratar-se de um evento de extrema importância para a arte e a cultura do País.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Fundação Bienal de São Paulo, Heitor Martins, se mostrou satisfeito com as negociações para que a 30ª Bienal Internacional de São Paulo ocorra independentemente do imbróglio. “Precisamos que o MinC defina a instituição para que a gente possa começar a ter um processo de negociação mais detalhado para realizar a mostra. Estamos otimistas”, disse.
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