Entre os dias 9 e 25 de outubro, a cidade do Rio de Janeiro hospeda pela primeira vez no Brasil a mostra “Tuku Iho: Legado Vivo Maori”, a maior já realizada nas Américas sobre a arte e cultura do povo Maori, originário da Nova Zelândia.
O evento traz ao Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico, mais de 80 objetos contemporâneos produzidos pelos nativos, incluindo esculturas de madeira, pounamu (jade), ossos, bronze e linho. Organizada pela Embaixada da Nova Zelândia e pelo Maori Arts & Craft Institute (MACI), a exposição tem entrada gratuita e chega ao Rio após uma temporada em Santiago (Chile) e outra em Buenos Aires (Argentina).
Responsável pela mostra, o diretor do MACI, Karl Johnstone, diz que a exposição busca desmistificar a cultura ancestral: “Ser Maori significa reconhecer o valor de seus antepassados e mostrar como você está conectado a eles. Nós queremos contar as histórias do povo Maori e mostrar que esse legado continua vivo”.
Rúgbi
Além da exibição das obras, a programação inclui a presença de tatuadores e apresentações da dança típica Haka, famosa pelas performances do time de rúgbi neozelandês All Blacks.
Dançarinos do grupo de Kapa Haka “Nga Kete Tuko Iho” estarão no Brasil especialmente para a exposição, onde vão apresentar sua poderosa combinação de música, canto e intensas danças de guerra. Mestres das artes cênicas tradicionais Maori, o grupo também vai interpretar sua arte em diversos pontos turísticos do Rio de Janeiro, como o Pão de Açúcar e o Forte de Copacabana.
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