Rodrigo Campos – Conversas com Toshiro (YB Music)
Depois do bairro de São Mateus e da Bahia, Rodrigo Campos se voltou para o Japão. Não aquele do outro lado do mundo, mas o da imaginação. Seu Takeshi é o Kitano, seu Toshiro é o Mifune, seu Chihiro é o da viagem. E cercado por Cabral, baixo, Dustan, teclados, Curumim, bateria, e Thiago França, sopros, além das vozes de Juçara Marçal e Ná Ozzetti, Rodrigo viaja com sua música. Dirigido por Rômulo Fróes com arranjos de Marcos Paiva.
Dani Black – Dilúvio (Tratore)
Dani sempre foi um prodígio. Antes dos 20 já dedilhava enormes guitarras hollow body como um George Benson e cantava amores impossíveis como um grisalho fervido no scotch. Em seu segundo disco, o filho de Tetê Espíndola e Arnaldo Black compôs todas as músicas e dividiu a produção com Conrado Goys, autor dos arranjos, impecáveis. As letras continuam atrevidas como os seus saltos vocais – não é à toa que Milton Nascimento aparece no disco. A guitarra surge linda em Seu Gosto e Ú.
Bárbara Eugênia – Frou Frou (independente)
Em seu terceiro disco, como o anterior coproduzido com o cidadão instigado não cearense Clayton Martin, Bárbara Eugênia foi à luta contra seus demônios. As músicas e os arranjos surgiram do encontro com Clayton, bateria, Jesus Sanchez, baixo, e Davi Bernardo, guitarra. Rafael Castro, Pélico, Peri Pane, Tatá Aeroplano, Dudu Tsuda, para nomear alguns paulistanos e cidadãos instigados cearenses – Regis e Dustan – , dão as caras. Recomeçar, do CI chefe, Fernando Catatau, bem Jovem Guarda, é o melhor exemplo.
Instituto – Violar (Yb Music)
Formado por Tejo Damasceno, Rica Amabis e Daniel Ganjaman, o coletivo paulistano Instituto lançou um disco em 2002, Coleção Nacional, e no ano seguinte começou a trabalhar nesse segundo. Feito sem prazos, “no seu tempo”, e sem Ganja no “núcleo duro”, entre trilhas e outras criações, o trabalho conta com chegados que vão de Sabotage, morto em 2003, a Sombra, Otto, Criolo, BNegão, Karol Conká, Rob Mazurek, Curumin, Lanny Gordin, Tulipa, Tony Allen, Metá Metá e muita Nação Zumbi, entre outros. Visual de Alexandre Órion e visão de Rica e Tejo.
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