Conhecidos por serem uma das maiores bandas do rock nacional, com oito integrantes em sua formação original de 1982, os Titãs foram, ao longo da trajetória, diminuindo de tamanho. Primeiro veio a saída de Arnaldo Antunes (em 1993), depois de Nando Reis (2002), seguido por Charles Gavin (2010). No meio do caminho, morreu o guitarrista Marcelo Fromer, em 2001. Apesar das críticas, o quarteto restante seguiu em frente, afirmando que nenhum integrante, sozinho, era imprescindível, e que o que prevalecia era o trabalho coletivo do grupo.
Com a saída de Paulo Miklos, no entanto, anunciada nesta segunda-feira no Facebook oficial do grupo, apenas três dos oito membros originais seguem no Titãs, o que assusta os fãs da banda (como pode se ver nos comentários na página). Miklos era, provavelmente, o mais carismático da atual formação do grupo. Seja como for, Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto seguem no grupo, acompanhados de dois outros músicos (Beto Lee e Mário Fabre), e publicaram o seguinte comunicado:
Os Titãs informam que Paulo Miklos se desliga da banda, por decisão pessoal, para se dedicar a projetos individuais.
Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto prosseguem como Titãs, com o apoio da gravadora Som Livre e de seu imenso público, honrando compromissos assumidos e outros que venham a surgir, fazendo shows com as canções que imortalizaram o grupo e criando novas músicas e projetos.
O guitarrista Beto Lee se junta ao baterista Mário Fabre na dupla de músicos especialíssimos que acompanharão os Titãs de agora em diante, nessa nova geração.
Os Titãs, ao longo de 34 anos de uma carreira exitosa, experimentaram várias formações sempre preservando a essência e o vigor de suas canções. Como um organismo coletivo que suplanta as individualidades que o compõem, os Titãs seguem determinados, impulsionados por inquietação e ambição artística, e orgulho das glórias conquistadas.
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