Além de grande filme, com elenco de estrelas, direção acima da média e uma boa história, A Trapaça, do diretor David O. Russell (“O Lado Bom da Vida”), é, no mínimo, cinema em sua melhor forma para diversão. Soma-se a isso uma trilha sonora de época – a produtiva e sempre lembrada década de 1970 – que costura toda a trama. O resultado é a sensação de uma mistura entre Martin Scorcese e Quentin Tarantino. Não quer dizer que seja um aspecto negativo. Ao contrário, tem boas chances de levar algumas estatuetas, das dez categorias que disputa, inclusive todas as mais importantes como filme e direção.
Irving Rosenfeld (Christian Bale) é um grande trapaceiro, que trabalha junto da sócia e amante Sydney Prosser (Amy Adams). Os dois são forçados a colaborar com um agente do FBI (Bradley Cooper), infiltrando o perigoso e sedutor mundo da máfia. Ao mesmo tempo, o trio se envolve na política do país, através do candidato Carmine Polito (Jeremy Renner). Os planos parecem dar certo, até a esposa de Irving, Rosalyn (Jennifer Lawrence), aparecer e mudar as regras do jogo.
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