Embora o Banco Central brasileiro tenha tentado conter a escalada do dólar, sua versão comercial fechou em alta de 2,24% nesta quarta-feira (23), a R$ 4,145 na venda. O dólar à vista, a referência do mercado financeiro, subiu 2,03%, e fechou a R$ 4,136.
Ambas as cotações estão no maior valor nominal desde a criação do Plano Real, em 1994. O valor de R$ 4 naquela época, no entanto, equivaleria, hoje, a R$ 12,75 ao considerar a inflação do período.
O mau humor do mercado se deve ao fato de o Congresso não ter analisado o veto presidencial ao projeto de lei que reajusta o salário dos servidores do Judiciário em 59,5%, em média, o que causaria despesa extra ao Tesouro.
O cenário também afetou o Ibovespa, que fechou em queda de 2% e volume financeiro de R$ 7,1 bilhões. As ações da Petrobras caiu 2,15%, para R$ 6,82 cada.
Já os papéis preferenciais da mineradora Vale desvalorizaram 2,80%, para R$ 14,92 cada uma.
No setor bancário, o Itaú (-3,97%), o Banco do Brasil (-3,56%) e a ação preferencial do Bradesco (-3,39%) também caíram.
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