Os dias do quilo do feijão a R$ 10 podem ficar para trás no médio prazo, quando uma nova variedade de feijão-carioca ganhará as lavouras e depois o prato do brasileiro. Depois de 40 anos de pesquisas, o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) lançou o IPR Celeiro de feijão-carioca resistente ao mosaico dourado, responsável por destruir áreas inteiras de feijão, reduzindo sua oferta e aumentando seus preços.
A expectativa é de que o IPR Celeiro seja plantado já na próxima safra, inclusive uma variedade que prevê eventual mutação do vírus, transmitido pela mosca branca. Esse tipo de leguminosa também poderá fertilizar mais rápido, antecipando a colheita em até 70 dias.
Responsável pela pesquisa, Anésio Bianchini dará uma nova cara para a produção de feijão no Brasil no médio prazo. Serão 500 mil hectares plantados nesse período.
Como o produtor terá produtividade e custos menores – já que o feijão dispensa controle químico efetivo –, espera-se que o mercado se estabilize e os preços caiam.
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