A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6,2% em março nas seis principais regiões metropolitanas do País, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um aumento de 0,3 ponto percentual em relação a fevereiro, quando ficou em 5,9%. Em comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta é de 1,2 ponto percentual (5,0%), ou seja, um aumento de 280 mil pessoas desempregadas nos locais analisados. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, é a pior taxa mensal desde maio de 2011, quando fechou em 6,4%.
Nas seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre), há 22,8 milhões de pessoas empregadas, para 1,5 milhão sem ocupação. De acordo com a pesquisa, 11,5 milhões dos ocupados possuem carteira de trabalho assinada no setor privado e o rendimento médio desses trabalhadores em março ficou em R$ 2.134,60, um decréscimo de 2,8% em relação a fevereiro, quando era de R$ R$ 2196,76, e de 3% em relação a março do ano passado, quando era de R$ 2200,85.
Assim, analisando as regiões em separado, o rendimento, em comparação com fevereiro, caiu em Salvador (-6,8%), Porto Alegre (-4,4%), Belo Horizonte (-3,1%), São Paulo (-2,3%), Rio de Janeiro (-2,6%) e em Recife (-1,4%). Frente a março de 2014, o rendimento caiu em Salvador (-6,9%), Porto Alegre (-3,5%), São Paulo (-3,4%), Belo Horizonte (-2,8%) e Rio de Janeiro (-2,2%). A única região a apresentar variação positiva na comparação anual foi Recife (+2,2%).
Ainda segundo o IBGE, a região de Salvador também é a que possui a maior taxa de desocupação (12%), seguida por Recife (8,1%), São Paulo (6%), Porto Alegre (5,1%), Rio de Janeiro (4,8%) e Belo Horizonte (4,7%).
O setor de construção foi o que teve a maior queda de rendimento, segundo o instituto, indo de R$ 2.053,06 em fevereiro para R$ 1.937,60 em março, uma queda de 5,6%. Em seguida, veio os setores de comércio e reparação de veículos (-4,9%), de educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (-4,5%) e serviços domésticos (-3,9%).
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