Nem só de má notícia vive a economia brasileira. As boas novas chegam do exterior: enquanto o déficit resultante da entrada e saída de dólares no Brasil (Transações Correntes) caiu pela metade, as reservas internacionais brasileiras bateram em US$ 370 bilhões, ou R$ 1,5 trilhão em valores atuais.
Considerado pelo mercado um dos indicadores mais importantes da saúde financeira de um país, o saldo positivo dessa entrada e saída de dólares (também conhecia por contas externas) aumentou consideravelmente em 2015: o déficit caiu de US$ 104,2 bilhões, em 2014, para US$ 58,9 bilhões em 2015.
Até a conta de Investimento Estrangeiro Direito subiu além do esperado ao atingir US$ 75,1 bilhões (R$ 305 bilhões), informa o jornal O Estado de S. Paulo. Uma das razões, avalia o mercado, é a desvalorização de 32,86% do real frente ao dólar só no ano passado.
Como o investidor passou a conseguir mais reais por dólar investido no Brasil, mais dinheiro entrou na economia ao mesmo tempo em que as exportações aumentaram, uma vez que os produtos nacionais ficaram mais baratos, competitivos.
Outra boa notícia é o tamanho das reservas internacionais brasileiras, na casa de R$ 1,5 trilhão, um dinheiro que gente no governo sonha em usar no mercado interno para afastar a crise de vez.
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