Foto Reprodução/Roberto Stuckert Filho
As discussões que prometem a realização do projeto do corredor interoceânico entre o Brasil e o Chile, que fará uma ligação entre os oceanos Pacífico e Atlântico partindo dos principais portos dos dois países pode sair do papel. Isso porque a presidenta Dilma Rousseff e o presidente do Chile, Sebastián Piñera, retomaram as discussões sobre o tema neste sábado, em Santiago, no Chile, e prometem começar a trabalhar pela fazer essa integração.
De acordo com o projeto, o corredor partirá do porto de Santos, no litoral de São Paulo, cruzará a Bolívia e chegará ao terminal marítimo chileno de Arica. Esse traçado foi lançado em 2007 em encontro entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Bolívia, Evo Morales, e a então presidenta do Chile, Michelle Bachelet, e desde então não teve grandes avanços.
Estratégico para os dois países por ligá-los os dois oceanos, o corredor deve alavancar as exportações, além de fortalecer e ampliar a relação comercial e de investimentos entre já existentes.
Em Santiago para participar da 1ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) – União Europeia (UE), a presidenta afirmou que pretende “discutir intensamente o tema” com o Chile para começar a realizar em breve as obras de infraestrutura necessárias. Lembrando que, além das relações comerciais, os dois países tem boa relação de amizade, Dilma afirmou em pronunciamento ao lado de Sebastián Piñera que está em discussão também a interligação das duas economias por um corredor ferroviário. “Essa amizade sem limites (entre o Brasil e o Chile) vira agora uma amizade sem fronteiras”, afirmou a presidenta.
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