CPMF será recriada com alíquota de 0,2%, diz Levy

Levy (esquerda) e Barbosa. Além da imposto, o governo informou que o Orçamento de 2016 terá corte de R$ 26 bilhões - Foto: EBC
Levy (esquerda) e Barbosa. Além da imposto, o governo informou que o Orçamento de 2016 terá corte de R$ 26 bilhões – Foto: EBC

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, informou, há pouco, que o governo pretende criar um tributo nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), com alíquota de 0,2%. O objetivo é arrecadar R$ 32 bilhões.

A volta da CPMF está entre as medidas anunciadas nesta tarde pelo governo federal para viabilizar superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas produzidos em um país) no ano que vem.

Além de anunciar medidas para aumentar receitas, o governo informou que o Orçamento de 2016 terá corte de R$ 26 bilhões.

De acordo com Levy, o dinheiro será destinado ao pagamento das aposentadorias, “reduzindo déficit da previdência”.

O Imposto

A Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira foi uma cobrança sobre todas as movimentações bancárias, exceto nas negociações em Bolsa, saques de aposentadorias, seguro-desemprego, salários e transferências entre conta-correntes de mesmo titular.

Aprovada em 1993, a CPMF passou a vigorar no ano seguinte com o nome de IPMF (Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira). Nessa época, a alíquota era de 0,25% e sua cobrança durou até dezembro de 1994 quando, como previsto, foi extinta.

Já sob a nova sigla, a Contribuição voltou em 1997 com uma alíquota de 0,2%, toda ela destinada para a área da Saúde. Quando extinta, dez anos depois, ela estava em 0,38%.

*Com Agência Brasil


Comments

Uma resposta para “CPMF será recriada com alíquota de 0,2%, diz Levy”

  1. Avatar de Marcos Kocin
    Marcos Kocin

    Sou contra novos tributos, aumento da carga tributária, mas não vejo outra alternativa. Pagarei em paz, pelo Brasil verde amarelo, sem a presença no poder daqueles que nos levaram a isso por incompetência e corrupção.
    Marcos Kocin

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