A maré de más notícias na economia não para de subir. Esta quinta-feira (24) começou com aumento da taxa de desemprego, queda na renda do trabalhador e o dólar batendo novo recorde nominal.
A taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,6% em agosto, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A taxa é superior a de julho deste ano (7,5%) e agosto de 2014 (5%) e a maior índice desde março de 2010, quando foi registrada o mesmo índice.
A população desocupada ficou em 1,9 milhão de pessoas, o mesmo contingente de julho deste ano: esse total é 52,1% superior aos dados de agosto de 2014. Em termos absolutos, havia 636 mil pessoas a mais procurando emprego em agosto deste ano do que no mesmo período do ano passado.
Já o rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 2.185,50 em agosto deste ano, 0,5% superior ao registrado em julho deste ano. No entanto, na comparação com agosto do ano passado, o rendimento recuou 3,5%, segundo a mesma pesquisa do IBGE.
Na comparação com julho, os rendimentos dos empregados com carteira assinada cresceram 1,3%, enquanto os daqueles sem carteira assinada caíram 6,2%. Entre os grupamentos de atividade, nesse tipo de comparação, houve altas em outros serviços (6,3%), na construção (4,6%) e nos serviços domésticos (1,4%), enquanto foram registradas quedas de 2,4% na educação, saúde e administração pública e de 1,1% no comércio.
Enquanto isso, o dólar segue batendo recordes nominais de valorização. Às 9h29, o dólar comercial estava cotado a R$ 4,2134.
Ontem, o BC fez leilões de venda de dólares das reservas internacionais com compromisso de recompra futura e de novos contratos deswap (operação equivalente à venda de dólares no mercado futuro), para tentar conter a alta. Sem sucesso.
*Com Agência Brasil
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