A taxa de desemprego, medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), atingiu 4,9% em setembro deste ano, a menor para o mês desde o início da série histórica iniciada em 2002.
Houve queda de 0,5 ponto percentual em relação à taxa observada em setembro do ano passado (5,4%). A pesquisa foi divulgada hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A quantidade de pessoas desocupadas chegou a 1,2 milhão e mostrou estabilidade na comparação com agosto. Já frente a setembro do ano passado, foi registrada queda de 10,9%.
O índice também é numericamente inferior ao registrado em agosto deste ano (5%). Apesar disso, o IBGE não considera a variação estatisticamente significativa. A PME é realizada em seis regiões metropolitanas do país.
Entre todos os setores analisados pelo IBGE, o desemprego do setor de construção mostrou a maior variação. Em relação a agosto, houve queda de 3,5%, ou seja, 63 mil pessoas a menos. Na comparação com o nono mês de 2013, o recuo foi ainda maior, de 6,4%, nas indústrias (6,4%). Em outros serviços, foi registrada alta de 3,3%.
O rendimento médio real habitual do trabalhador ficou em R$ 2.067,10 em setembro, o que representou avanço de 0,1% sobre agosto, e alta de 1,5% na comparação com setembro de 2013. Frente a agosto, ficou praticamente estável. Nessa base de comparação, os salários aumentaram no Recife (3,6%) e em Porto Alegre (4,2%), mas caíram em Salvador (2%), em Belo Horizonte (1,%) e em São Paulo (0,6%).
A população não economicamente ativa foi estimada em 19,2 milhões de pessoas, indicando estabilidade sobre agosto e alta de 3,7% diante de setembro do ano passado.
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