Já faz mais de um ano que a crise política vem afetando a economia brasileira. Investidores estrangeiros, no entanto, querem aproveitar a baixa do real frente ao dólar e a “diversidade” das atividades econômicas brasileiras para voltar a investir no Brasil.
Apesar das três principais agências de classificação de risco rebaixarem a nota do Brasil, investidores estrangeiros voltaram a se interessar pelo País. Relatório da Credit Suisse recomendou a seus clientes o investimento em país do Brasil. “Estamos revertendo nossa antiga preferência por ações indianas em relação às brasileiras”, escreveu o banco.
O JPMorgan sugere aportes em títulos do governo e aposta na valorização do real. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, relatório do Instituto de Finanças Internacionais registra que a maior entrada de dólares em ações brasileiras desde 2012 aconteceu na semana entre 29 de fevereiro e 4 de março.
Para Rodrigo Borges, da gestora americana Franklin Templeton, uma das principais razões para a mudança na maré é a constatação de que a economia brasileira é bastante diversificada. “O estrangeiro Vê o Brasil desorganizado principalmente na parte fiscal”, afirmou ao jornal. “Os preços estão compensando o risco, dado que a maioria olha a economia brasileira como grande e diversa o suficiente para aguentar esse tranco”, disse em relação à crise político-econômica.
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