Embora só se fale em crise econômica, o Brasil tem hoje US$ 369 bilhões em reservas internacionais, uma das maiores do mundo, equivalente a R$ 1,4 trilhão. E, afinal, por que não usar esse dinheiro, guardado justamente para momentos de instabilidade?
Pois esta é a ideia que vem ganhando fôlego nos corredores do Palácio do Planalto. Apesar de a ideia já ter sido sondada por petistas no ano passado, ninguém pensava a respeito seriamente em razão da postura do antigo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, contrário à ideia.
Mas agora com o desenvolvimentista Nelson Barbosa no cargo o assunto voltou com força. Integrantes da equipe econômica vem fazendo cálculos sobre como e quanto usar no abatimento da dívida bruta do País.
Eles acreditam que a medida colocaria as contas públicas no eixo ao menos tempo em que permitiria baixar os juros sem subir a inflação, medidas essenciais para aquecer a economia.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, o governo vê a ideia “com simpatia”, mas prefere esperar. Acredita que o movimento seria mais vantajoso quando o dólar baixar e a economia der algum sinal de melhora.
É que se espera que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) libere mais crédito para a Construção Civil agora que o governo pagou o dinheiro que devia refere às chamadas “pedaladas fiscais”.
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