A produção industrial nacional recuou 0,8% em março, pior resultado para o mês desde 2006. Nos últimos 12 meses, a queda registrada foi de 4,7%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (6) pelo IBGE.
No acumulado do primeiro trimestre de 2015, a indústria recuou 5,9% e acentuou o ritmo de queda frente ao terceiro (-3,5%) e ao quarto (-4,1%) trimestres de 2014.
A principal influência negativa veio do setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 4,2%, sexto mês seguido de queda na produção, acumulando nesse período perda de 19,4%.
A redução da atividade industrial mostrou resultados negativos em todas as quatro grandes categorias econômicas, sendo as reduções mais acentuadas bens de capital (-4,4%) e bens de consumo duráveis (-3,1%).
Por outro lado, entre os dez ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância é dos produtos alimentícios, que avançou 2,1%.
No índice acumulado em 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda (-5,9%).
Em relação a março de 2014, as atividades que exerceram as maiores influências negativas foram as de veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,7%) e a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,8%).
Por outro lado, ainda na comparação com março de 2014, entre as dez atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (8,9%). O aumento na área de produtos diversos (22,6%) também contribuiu positivamente para a economia.
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