Microsoft justifica demissões: “foram por produtos e não lucro”

A maior redução de pessoas na história da Microsoft foi impulsionada pela “necessidade de investir em novas tecnologias em vez do objetivo principal da empresa, que é ter lucro”, afirmou nesta semana o conselheiro do CEO da empresa, Satya Nadella.

“Qualquer estudante de história do mercado de tecnologia verá que o erro que as empresas cometem de uma geração para outra é não gastar em produtos de legado…e colocando dinheiro em novas coisas de forma rápida”, afirmou Jeff Teper, diretor de estratégia corporativa da Microsoft.

O executivo não citou o antecessor de Nadella por nome, mas Steve Ballmer foi bastante criticado durante a apresentação de Teper por não ter reagido rapidamente atrás de oportunidades em busca, redes sociais e mobile. Esses são erros que Nadella quer evitar.

Desde o início, o novo CEO disse que gostaria de “dobrar” em tendências emergentes, como IoT, e investir mais em novas tecnologias do que os modelos financeiros da empresa permitiriam, diz Teper, cuja equipe suporta Nadella e o restante da liderança sênior da Microsoft.

Nadella e a CFO Amy Hood então sentaram para ver como poderiam liberar dinheiro para investir em novas tecnologias promissoras, e as demissões foram uma maneira encontrada para fazer isso. O corte de empregos “não foi realmente motivado por otimização (de ganhos por ação”, afirmo Teper durante uma sessão de Q&A na UBS Global Technology Conference.

Para quem não lembra, Nadella anunciou recentemente o plano de demitir 18 mil funcionários da Microsoft – ou 14% da força de trabalho da empresa – a partir do início do ano fiscal da empresa em julho passado. Após três rodadas de cortas, a maioria desses empregos já foi cortado.


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