O Banco Central divulgou na manhã desta segunda-feira (9) as expectativas de cerca de cem instituições financeiras e consultorias sobre o desempenho da economia brasileira no futuro.
O Produto Interno Bruto (PIB) deverá ter crescimento zero. A inflação medida pelo IPCA saltou de 7,01% para 7,15% desde a estimativa da semana passada. Para 2016, o cenário melhora um pouco, e a inflação deve recuar para 5,6%. Para induzir a queda dos preços, o mercado estima que que a taxa básica de juros (Selic) encerrará o ano em 12,5%, antes os atuais 12,25%.
A previsão para fechamento, em 2015, dos preços administrados – que são os regulados pelo governo, como gasolina e energia – também piorou, subindo de 9% para 9,48%. A projeção da taxa de câmbio foi mantida em R$ 2,80 para o fim deste ano.
A dívida líquida do setor público foi estimada em 37,2% do PIB. No setor externo, o déficit em conta-corrente, o indicador que mede o desequilíbrio das contas externas, foi mantido em US$ 78 bilhões. O saldo estimado para a balança comercial segue em US$ 5 bilhões.
Os investimentos estrangeiros diretos (IED) previstos deverão permanecer em US$ 60 bilhões. Por fim, a previsão de crescimento da produção industrial recuou de 0,5%, na semana passada, para 0,44%.
Deixe um comentário