A presidente da Expo 2015 Spa, Diana Bracco, foi indiciada por evasão fiscal e apropriação indevida, na qualidade de CEO da companhia química e farmacêutica italiana Bracco. A Justiça italiana pediu o congelamento de cerca de um milhão de euros da conta da executiva.
De acordo com a Procuradoria de Milão, Diana teria emitido faturas de operações inexistentes entre os anos de 2008 e 2013.
A investigação, que não envolve a Expo Milão, recai sobre uma série de faturas por serviços de reforma realizados na sede da companhia, as quais totalizam 3 milhões de euros (R$ 10,4 milhões). A suspeita, porém, é de que as obras ocorreram em casas particulares e em barcos.
As autoridades também informaram que as investigações foram encerradas em março e que a executiva já saldou seu débito com a Receita italiana. Além dela, foram indiciados os arquitetos Marco Isidoro Pollastri e Simona Adele Calcinaghi. Diana é a atual presidente da Expo 2015 Spa, sociedade italiana de capital público encarregada de realizar, organizar e gerir a Exposição Universal de Milão.
O evento, considerado o terceiro maior do mundo, atrás apenas da Copa do Mundo e das Olimpíadas, começou em 1º de maio e ocorre até outubro na Itália.
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