Produção de veículos cai 18,5% no primeiro semestre e vendas recuam 20,7%

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A produção de veículos automotores caiu 14,8% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com balanço da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgado nesta segunda-feira (6).

Em junho de 2015, foram produzidas 184.015 unidades, contra as 215.934 de junho de 2014. Em relação ao mês de maio, quando a produção somou 210.386 unidades, houve queda de 12,5%. No acumulado do primeiro semestre, foram produzidos 1.276.638 veículos, 18,5% a menos do que o total do mesmo período do ano passado (1.566.049).

O licenciamento registrou em junho leve queda de 0,1%, com a venda de 212.524 unidades. Em maio, foram vendidas 212.696. Na comparação com junho do ano passado, quando foram comercializados 263.564 veículos, houve redução de 19,4%. No acumulado de 2015, as vendas totalizaram 1.318.949 unidades, 20,7% a menos do que no mesmo período de 2014.

“O número é estável (em relação a maio). No acumulado permanece a queda, mas os produtos que a Anfavea representa e que são considerados bens de capital é que têm refletido o baixo índice de confiança dos consumidores. O nosso trabalho é buscar esse nível de confiança do investidor”, disse o presidente da Anfavea, Luiz Moan.

As exportações de veículos chegaram a 48.068 unidades em junho, um crescimento de 96,8% na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram comercializadas no mercado externo 24.425 unidades. Em relação a maio, foi registrado aumento de 17,9% e, no acumulado do ano, de 16,6%. “Temos conseguido colecionar dados positivos”, disse o presidente da Anfavea. Em valores, as exportações registraram queda de 19,7% em relação a maio e elevação de 20,1% na comparação com junho do ano passado.

“Um ponto que ainda continua positivo é a área de consórcio, com 72 mil novas cotas em junho, o que representa aumento de 6,7% com relação ao mesmo período do ano passado. Por isso consideramos esse um instrumento extremamente importante entre os mecanismos de financiamento disponíveis”, destacou Moan.


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