A regeneração florestal no Brasil – a silvicultura – registrou o valor de R$ 16,1 bilhões em 2014, informa pesquisa divulgada nesta quinta-feira (5), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já a extração vegetal (coleta ou retirada de produtos em matas e florestas nativas) movimentou o equivalente a R$ 4,6 bilhões.
A pesquisa, denominada Produção da Extração Vegetal e Silvicultura (Pevs), indica que o valor de produção da madeira cultivada chegou a R$ 15,9 bilhões e o da madeira proveniente do extrativismo atingiu R$ 3,2 bilhões.
O levantamento do IBGE informa que, de um total de 146,5 milhões de metros cúbicos (m³) de madeira em tora, 90,6% originaram-se da silvicultura (florestas plantadas) e apenas 9,4% do extrativismo vegetal. No entanto, a quantidade de madeira em tora proveniente do extrativismo aumentou 1,8%, entre 2013 e 2014.
Segundo a pesquisa, os 20 maiores municípios produtores responderam por 49,6% da produção nacional, com destaque para Porto Velho, em Rondônia, com 1,5 milhão de m³; Portel, no Pará, com 1,1 milhão de m³; e Itagimirim, a Bahia, com 467,6 mil m³.
O carvão proveniente de reflorestamento – que faz parte da silvicultura – respondeu por 85,9% da produção desse produto, o equivalente a 7,2 milhões de toneladas; já o carvão resultante do extrativismo vegetal, ou seja, que envolveu a derrubada de floresta, envolveu 14,1% do total da produção.
A produção de lenha atingiu no ano passado 85 milhões de m³. Desse total, a produção de lenha proveniente da silvicultura respondeu por 66% da produção. O extrativismo vegetal colaborou com 34% do total produzido.
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