As restrições a importações impostas pelo governo de Cristina Kirchner estão afetando o abastecimento de diversos produtos de higiene na Argentina, entre eles de absorventes internos.
De acordo com a imprensa local, o problema é observado há alguns meses na capital Buenos Aires, mas com o período de férias pode ser sentido com mais força nas farmácias de cidades turísticas do litoral do país.
“É muito difícil de conseguir as marcas que são importadas do Brasil e que são as mais comercializadas. É possível conseguir [o produto] nas farmácias e supermercados locais que possuem uma linha própria de higiene feminina”, apontou o jornal local Clarín.
Funcionários de farmácias disseram que absorventes das marcas OB e Kotex têm sido retidos nas alfândegas ou chegam em pouca quantidade por conta da burocracia. No Twitter, as argentinas fazem piada dizendo coisas como “não sabia que absorvente era produto de luxo” ou que “posso viver em um país sem segurança e educação, mas não em um país sem absorvente”.
A medida protecionista imposta pela Argentina é uma polêmica antiga na região e já causou desentendimentos com os governos do Brasil e do Paraguai, além do Uruguai.
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