O mercado de skate no Brasil está crescendo. Tem mais de 4 milhões de praticantes e movimenta cerca de R$ 1 bilhão por ano em venda de roupas e acessórios. Para juntar produtores e varejistas, a URB Trade Show teve sua terceira edição nos dias 14 e 15, em um espaço de 6 mil metros quadrados.
No primeiro evento, em 2013, houve 50 expositores que negociaram R$ 100 milhões. Nesta terceira edição, há expectativa de um crescimento de até 20%, segundo Tiago Morais, criador da feira. Para ele, hoje já é o segundo esporte mais praticado no País, depois do futebol. Na feira, são cerca de R$ 120 milhões negociados B2B, com a presença de mais de 5 mil lojistas.
“O skate dialoga com o urbano, com a modernidade”, afirma o executivo. Não só os praticantes gostam do estilo de roupas, calçados e acessórios. Já virou uma mania entre adolescentes e jovens adultos, por sua informalidade e praticidade.
A URB, explica Morais, tornou-se uma ferramenta indispensável para marcas e lojistas do mercado de skate, streetwear e tênis. Eventos como este são bastante comuns nos Estados Unidos e foi lá que o empresário teve a inspiração para criar a feira – única do gênero no Brasil.
O principal mercado do esporte é São Paulo e interior do estado, seguido de capitais com o Rio de Janeiro e Curitiba. “O nosso desafio é criar uma cultura de negócios do semento. Aqui, os empresários tiram pedidos com rapidez e fazem networking.”
A feira, que aconteceu no Centro de Eventos Pro Magno, no bairro da Casa Verde, foi marcada pela informalidade, típica dos amantes do esporte. Produtores e lojistas circularam pelo espaço de bermudas e bonés, bem ao estilo do skate. Até a praça de alimentação teve um toque especial: comidas e sanduíches naturais, muito açaí e sucos orgânicos. Trata-se mesmo de um novo estilo de negócios.
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