Sob Temer, desemprego sobe para 11,6% e atinge 12 milhões de pessoas

Sindicalistas se manifestam em defesa do emprego -  Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil
Sindicalistas se manifestam em defesa do emprego – Foto: Fernando Frazão/ Agência Brasil

O desemprego no Brasil fechou o trimestre maio-junho-julho em 11,6%. Durante o governo interino de Michel Temer, que tomou posse no dia 12 de maio, a taxa de desemprego subiu 0,4 ponto percentual em relação ao percentual apurado no trimestre imediatamente anterior (fevereiro a abril), que foi de 11,2%. Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que a população desocupada, de 11,8 milhões de pessoas, cresceu 3,8% na comparação com o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), o que representa um acréscimo de 436 mil pessoas.

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 8,6%, o desemprego já acumula uma alta de 3 pontos percentuais (um aumento de 3,2 milhões de pessoas desocupadas).  Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica iniciada em 2012. As informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad Contínua) divulgada nesta terça (30). 

Os dados indicam que a população empregada no trimestre encerrado em julho era de 90,5 milhões de pessoas. Houve o fechamento de 146 mil postos de trabalho em relação ao trimestre anterior. Em comparação com igual trimestre do ano passado foi acusado um declínio de 1,8% no número de trabalhadores, aproximadamente, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.

No Brasil, o número de trabalhadores com carteira assinada fechou o trimestre encerrado em julho deste ano com queda de 3,9%, o equivalente a 1,4 milhão de pessoas, comparativamente ao trimestre de maio e julho de 2015. Os dados da Pnad Contínua, divulgados pelo IBGE, indicam, no entanto, que o total com carteira assinada, que fechou julho em 34,3 milhões de empregados, não apresentou variação estatisticamente significativa quando a comparação se dá com o trimestre de fevereiro a abril deste ano.

A mesma relação ocorre quando se analisa o rendimento médio e a massa de rendimento real habitual recebida pelo trabalhador. Segundo os números da Pnad Contínua, o rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos fechou o trimestre encerrado em julho em R$ 1.985, com estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997), mas em queda de 3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).

* Com Agência Brasil


Comentários

Uma resposta para “Sob Temer, desemprego sobe para 11,6% e atinge 12 milhões de pessoas”

  1. ahahahahah! bom que o título tá altamente imparcial né.. “sob Temer” é ótimo! Temer pode ser ruim, mas deve-se lembrar que ele assumiu após 14 anos de PT estragando o país.. 3 meses depois que o cara assume já jogam as consequências no colo dele. Essa postagem é só pra atrair curioso né, só pode.. pra escrever uma asneira dessas..

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